RISCOS NA OPERAÇÃO DE MOTOSSERRAS

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Entretanto, são inegáveis os
benefícios que ela representa devido ao seu alto rendimento operacional. Isso
ficou demonstrado na construção da rodovia e colonização da Transamazônica, ou
quando uma Concessionária de Energia tem de correr contra o tempo para desmatar a área a
ser tomada pelo reservatório de uma hidrelétrica.

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Ferimentos com a lâmina
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Ruídos e vibrações
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Corte e queda da árvore
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A máquina é tão perigosa que
mereceu um Anexo na Norma NR-12 -
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS do Ministério do Trabalho.

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Entre os Equipamentos de Proteção Individual - EPI
recomendados para o operador de motosserras estão: capacete, óculos,
protetor auricular (de concha), macacão, luvas e botas.
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freio manual de corrente
b) pino pega corrente
c) protetor de mão direita
d) protetor de mão esquerda e
e) trava de segurança do acelerador.
b) pino pega corrente
c) protetor de mão direita
d) protetor de mão esquerda e
e) trava de segurança do acelerador.
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Ainda segundo as Normas, todas as
motosserras só deverão ser comercializadas com o relativo MANUAL DE INSTRUÇÕES,
contendo informações relativas à segurança e à saúde do operador,
especialmente:

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riscos de segurança e saúde ocupacional;
b) especificações de ruído e vibração; e
c) penalidades e advertências.
b) especificações de ruído e vibração; e
c) penalidades e advertências.
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Há que ser oferecido, também, um Treinamento
Obrigatório para os Operadores de Motosserras, com carga horária mínima de
8 (oito) horas, com conteúdo programático relativo à utilização segura da
motosserra, constante do Manual de Instruções.
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Todos os modelos de motosserras
(diz ainda a Norma) deverão conter, em local bem visível, a seguinte
advertência:

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O uso
inadequado da motosserra pode provocar acidentes graves e danos à saúde.
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Derrubada de
Árvores com Motosserras
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A motosserra é uma máquina muito
perigosa e só deve ser operada por pessoas treinadas no seu uso. Cerca de 85%
dos acidentes com motosserra são provocados pela corrente (elemento cortante)
em movimento. Os casos fatais, por outro lado, em sua maioria, devem-se à queda
de árvores, derrubadas sem a devida técnica.

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1
- Checagem inicial
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Nos serviços em que as motosserras
são usadas intensamente (e mesmo nos casos esporádicos), deve-se examinar a máquina diariamente, para ter certeza de
que ela está operando eficientemente.
Deve-se checar a tensão da correia,
a lubrificação, ventoinha, etc., segundo as recomendações do Catálogo do
Fabricante e os Manuais de Operação e Manutenção que acompanham o equipamento.


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Cuidado ao abastecer, para evitar
incêndio.

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2
- Uso dos E.P.I.
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Nos trabalhos com motosserra,
torna-se necessário (e obrigatório) o uso de vários dos Equipamentos de
Proteção Individuais, tais como:


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capacete
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protetor de ouvidos do tipo concha
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óculos (de preferência viseira, como a da foto)
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luvas de couro
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macacão e
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botas.
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3
- Técnica de Derrubada
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Os procedimentos para a derrubada
(ou o corte) de uma árvore variam muito, conforme ela esteja localizada na
cidade ou no campo. No 1o. caso, o trabalho é feito, em geral, pelo
Departamento de Parques e Jardins da Prefeitura da cidade. No 2o. por funcionários
de uma empresa reflorestadora ou mesmo pelo agricultor treinado, operando numa
floresta nativa, por exemplo.

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Na cidade, após a análise de vários
aspectos (cujos principais são: a proximidade de fios energizados; de bens
públicos ou particulares; e a segurança do operador e dos transeuntes), deve-se
muitas vezes amarrar ou ancorar todos os galhos principais a serem cortados;
fazer-se um nó adequado na corda para, após o corte, descê-lo como no caso de
uma roldana até o chão, para só depois cortar-se o tronco da árvore.

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Os pedaços ou toras, de 20 a 30 cm cada, também
deverão ser amarrados e descidos até o solo, até que o tronco fique com uma
altura de 1 a 1,5 m para então, cortarmos o que sobrou.
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A partir daqui, tudo o que
dissermos sobre corte e derrubada de árvores, estará referido à zona rural.

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Praticamente todas as técnicas de
corte da árvore em pé, consistem em proferirem-se 2 cortes ou talhos no tronco,
com a motosserra. O primeiro consiste na retirada de uma cunha (num ângulo de
90 graus e a cerca de 1/4 a 1/3 do diâmetro), no lado onde se deseja que a
árvore caia. O segundo corte é feito no lado oposto do tronco (cerca de 5 cm
acima do corte em V inicial), provoca a queda da árvore.
Antes disso porém, convem conhecer
algumas Regras Operacionais


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3.1 - Aprenda a
avaliar a árvore que vai ser abatida: observe o seu tamanho, diâmetro, estado,
posição em relação às vizinhas, etc. Assim, por exemplo, se o seu diâmetro for
cerca de duas vezes maior do que o tamanho da lâmina da motosserra, isto irá
requerer uma técnica especial de corte.

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3.2 - Antes do corte, há 12 itens a considerar:
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Inclinação do tronco
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Distribuição da copa
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Limpeza em redor da árvore (área de trabalho)
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Escolha da direção de tombamento
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Escolha da rota para uma possível fuga
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Localização do companheiro de trabalho
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Posição do veículo ou de benfeitorias
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Presença de linhas de energia próximas
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Uso da técnica de corte apropriada
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A presença de áreas podres ou ocas no tronco
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Velocidade e direção do vento, e
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Observar quaisquer objetos (frutos, galhos, etc.)
que possam vir de cima.
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3.3 - Observe a posição correta da mão esquerda
durante o corte, tanto para fixar bem a motosserra, como para acionar com o
dedo indicador, quando preciso, o mecanismo de segurança.
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3.4 - O equilíbrio do operador é muito importante,
para controlar a máquina e mantê-la segura com firmeza. Há o perigo de
ricolchete e mesmo de tombamento do homem, devido ao peso da motosserra. Evite cortes acima do ombro.
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3.5 - Deve-se sempre acelerar a máquina antes
do corte.
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3.6 - Se o operador é iniciante e não tem
experiência, deve inicialmente treinar a derrubada de árvores pequenas, para
aprender e praticar, antes de se aventurar a cortar as árvores de maior porte.
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4
- Remoção do Tronco e Pilhas
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Os riscos de
acidente no uso da motosserra não param depois que a árvore é tombada e já se
encontra no chão. Uma vez no chão, o tronco deve ser removido, ocasião em que a
árvore será desgalhada. O tronco é, em geral, dividido em toras, que serão devidamente
empilhadas ou transportadas.

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As árvores caídas estão, em geral, sob
tensão, dependendo do modo como esteja apoiada no chão. Via de regra o
tronco fica submetido a duas forças de sentidos opostos: a tensão numa
extremidade e a compressão na extremidade oposta.


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Há, portanto, de avaliar
previamente essas forças, ante de iniciar a divisão do
tronco em toras, pois pode haver o perigo de quebra da lâmina
